As funções de controle são as habilidades cognitivas necessárias para controlar nossos pensamentos, sentimentos e ações.
Este tema promove uma melhor compreensão de como eles se desenvolvem, seu papel e seu impacto no bem-estar, vida afluente e inteligência desde a infância até a idade adulta.
Os estudos das Funções Executivas vem mostrando a importância de se trabalhar a prevenção visto que o bom desempenho das FE é essencial para o aprendizado, os relacionamentos sociais e o desempenho cognitivo geral, acadêmico e laboral (DIAS, SEABRA, 2013)
Pesquisas recentes comprovam que é possível prever que, crianças da pré-escola que apresentam boas FEs, apresentaram um alto desempenho em matemática e leitura ao longo de todos os anos escolares. E outras pesquisas mostram claramente que a instigação das FEs a partir de pequenas, as crianças promovem um bom desempenho escolar (DIAS, SEABRA, 2013).
A função executiva, sucessivamente, é classificada com uma parcela geral da função cognitiva. Isso quer dizer que ela está implicada num acerto de todas as formas de comportamentos, por exemplo, aqueles que cercam nossas emoções, pensamentos e ações e etc.
Alguns estudiosos designaram uma diferença entre os aspectos “frios” (puramente cognitivos, por exemplo, de fazer cálculos de cabeça) e “quentes” (afetivos,por exemplo, a capacidade de dominar o ódio) da função executiva.
O controle da emoção e a função executiva têm uma ligação mutua, portanto, as condições próprias do controle da emoção obedecerão do valor motivacional do problema e se este é “quente” ou “frio”.
A obra de um suporte que incentive o crescimento das funções executivas se faz indispensável e com inferências relevantes sobre o crescimento sociocognitivo, especialmente na infância.
Vários testes estimulam a criança a desenvolver desde sua infância as funções executivas, como por exemplo, O Experimento do Marshmallow, famoso e aplicado desde 1972 que analisa a capacidade de autocontrole. Além do autocontrole, incorporam também a memória de trabalho (eficiência de amarzenar na memória um conhecimento que pode ser usado posteriormente) e a flexibilidade criativa (eficiência de refletir de modo criativo e se adequar a novas circunstâncias).
Juntamente, essas funções consentem que a criança possa projetar, refletir, concentrar e cumprir diversos trabalhos significativos para ter sucesso na escola e na vida.
DIAS, N. M.; SEABRA, A. G. Programa de intervenção sobre a autorregulação e funções executivas. São Paulo: Memnon, 2013.